22 de ago. de 2010

Eustóquia: Liturgia



20 de janeiro - Santa Eustóquia de Messina
 virgem da Ordem de Santa Clara

De rica e nobre família de Messina, nasceu a 25 de março de 1434. Superadas duras lutas pela resistência do pai e irmãos, ingressou entre as Clarissas Urbanistas de Messina. Lutou por uma autêntica vivência do ideal de Santa Clara, obtendo através do Protomosteiro de Assis os Escritos e a Forma de Vida da Fundadora da Ordem. A característica principal de sua piedade foi o profundo amor à Paixão do Senhor. Realizou uma reforma da Ordem, fundando o Mosteiro Montevergine de Messina, de Clarissas que passaram a observar a regra de Santa Clara. Morreu a 20 de janeiro de 1485. João Paulo II a canonizou a 12 de junho de 1988.

Segunda leitura

Do Livro da Paixão, escrito por Santa Eustóquia.
“Além disso, para melhor imprimir-se na mente a história e o fato da paixão se Cristo, ser-lhe-á muito útil criar na mente todos os lugares e as pessoas necessárias, que intervieram na paixão. Assim se deve formar na mente uma cidade, a qual seja claro e pareça ser a cidade de Jerusalém e nesta forma formar-se-ão todos os outros lugares, como sejam: o templo, o cenáculo, onde Cristo ceou com os discípulos, a casa de Anás, de Caifás e de Pilatos, e todos os outros lugares necessários; e assim os lugares próximos, como o horto onde orava Cristo sobre o monte das Oliveiras, a cidade de Marta e de Maria, isto é, Betânia, e o lugar onde o Senhor Jesus foi crucificado, isto é, o Monte Calvário. Também será muito útil, para mais enamorar-se do Senhor Jesus, imaginar na mente a sua forma, a estatura do seu corpo, a qual descreveremos como se fosse de fato. Depois sugeriremos, de parte em parte, toda a paixão. É necessário, ainda, que a alma que devotamente se exercita nesta meditação, sempre imagine estar presente, e assim se comporte no falar, no sofrer e no olhar, como se tivesse diante dos olhos o seu Senhor que sofre. E assim o Senhor estará presente, se ele for pensado como se estivesse, e receberá os votos e os atos de sua esposa devota. E não se queira transcorrer às pressas a paixão, mas sobre cada ato se fará demora e morada. E, se a alma sente doçura, compaixão ou devoção em alguma passagem, ali fique e deleite-se na graça, até que seja prazer ao dulcíssimo Esposo dá-la; e faltando esta, passe a outro, por ordem, meditando sempre com demora e piedosa compaixão.”

Oração

Ó Deus, que pela contínua meditação da Paixão de vosso Filho, inspirastes à virgem Santa Eustóquia desprezar as riquezas e prazeres deste mundo, concedei que saibamos  desapegar-nos das coisas que passam e buscar de coração sincero as eternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

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